Formar cabeças pensantes não é retrocesso: é a sequência da lei natural reservada exclusivamente ao "ser humano".
"Cabeça vazia é oficina do diabo" (autor desconhecido).
A leitura como lazer, é a melhor opção: Cabe em qualquer horário e em qualquer lugar. Começa-se aos poucos até se tornar um hábito. Se não investirmos mais no hábito de leitura ( e pesquisa) das nossas crianças, o futuro vai lamentar essa lacuna deixada por esta geração de pais e educadores, perdidos com a investida repentina da TV, da informática, da internet e a avalanche de informações que nos foi disponibilizada.Nos perdemos em meio a esse turbilhão de riquezas, nós...
Ai de nós! Há bem pouco, não conseguíamos sequer, manter uma assinatura de um simples jornal ou revista visando a direçao do atual, do desenvolvimento.
“Para se formar uma massa
crítica, é necessário que o hábito da leitura se forme desde tenra infância;
que os alfabetizadores transmitam o prazer de ter um livro em nossas mãos,
manuseá-lo, sentir o cheiro do papel, extasiar-se com as cores das gravuras,
deleitar-se com as letras que formam uma a uma o conteúdo, e nos remete ao
imaginário.”
“Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar”.
O Grande Ditador
Desculpem, mas eu não quero ser um imperador, esse não é o meu ofício.
- Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja.
- Gostaria de ajudar - se possível - judeus, o gentio ... negros ... brancos.
- Todos nós desejamos ajudar uns aos outros.
- Os seres humanos são assim.
- Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio.
- Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros?
- Neste
mundo há espaço para todos. A
terra, que é boa e rica, pode
prover todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. - A cobiça envenenou a alma do homem ... levantou no mundo as muralhas do ódio ...
- e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios.
- Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
- A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
- Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
- Mais do que máquinas, precisamos de humanidade.
- Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
- Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
- A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes.
- Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano.
- Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá.
- Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.
- Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade!
- No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós!
- Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas.
- O poder de criar felicidade!
- Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ... de fazê-la uma aventura maravilhosa.
- Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo ... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
- É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós.
-
Soldados,
em nome da democracia, unamo-nos.
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. - Hannah!
- Ergue os olhos, Hannah!
- Ergue os olhos!
(O último discurso, do filme "O Grande Ditador")
“O que chamamos
realidade é apenas o senso comum de nossa cultura. Ignorar outras culturas é
estar cego para outras realidades”.
MITOLOGIA GREGA
Mitologia (do grego, “mythos”, que significa “palavra expressa”), estudo dos mitos gregos, romanos e de outras culturas, é uma grande ferramenta decodificadora dos arquétipos (símbolos arquivados no inconsciente). Através dela, pode-se compreender sentimentos e comportamentos, que muitas vezes, estavam ocultos. Cada mito é um conjunto de símbolos que leva à reflexão sobre o significado de situações, ainda não decodificadas conscientemente. O relato mítico transmite uma história a ser reproduzida pelos seres humanos, internamente.
O mito de Hércules, é uma representação simbólica da jornada humana em busca do auto-conhecimento, desenvolvimento moral, intelectual e espiritual. Algumas vezes, Hércules fracassa, mas volta para cumprir o trabalho.
Para seduzir Alcmena, Zeus disfarçou-se como seu legítimo marido, Anfitrião, que estava guerreando em Tebas, e teve três noites de amor com ela.
Quando Hércules nasceu, Zeus, para torná-lo imortal, pediu a Hermes (ou Mercúrio, deus mensageiro) que o levasse ao seio de Hera, quando esta dormisse, e o fizesse mamar. Havia uma profecia homens que, se a criança mamasse em Hera, alcançaria a imortalidade. O bebê foi tão sofregamente ao seio, que Hera acordou, sobressaltada, repelindo-o. Gotas de leite caíram e formaram a via-láctea no céu e a flor-de-lis na Terra. Hera não perdoou Zeus, e passou a perseguir Hércules.
Quando o menino estava com oito meses, Hera enviou duas serpentes para matá-lo, as quais a criança estrangulou. Quando homem, Hércules sobressaiu-se pela sua enorme força.
Posteriormente, Hera, irritada e despeitada com os sucessivos êxitos do herói, decide enviar-lhe uma das Fúrias, Lissa, a fim de se vingar. Tomado de loucura, Hércules mata a sua própria mulher, Mégara, e seus três filhos.
Passado o encanto, quando recobrou a sanidade, ficou desesperado. Hércules então foi a Delfos consultar o Oráculo de Apolo sobre o meio para se redimir desse crime. O Oráculo ordenou-lhe que servisse, durante doze anos seu primo Euristeu, rei de Micenas e de Argos. Pondo-se Hércules a seu serviço, o rei, simpatizante de Hera, impôs-lhe, doze perigosíssimos trabalhos.
Os Trabalhos de Hércules asseguraram-lhe a imortalidade: assim ele subiu ao Olimpo e assumiu seu lugar entre os deuses que vivem eternamente. É interessante observar, que no relato, nada do que Hércules disse (ou supostamente disse), é contado.
Hércules é o herói solar, mito essencialmente masculino. Os Doze Trabalhos representam o domínio das Doze Energias Cósmicas e, são a descrição da evolução, que deve processar-se no interior de cada indivíduo. Os Doze Trabalhos são a jornada de aprendizado em direção ao renascimento.
Os Doze Trabalhos de Hércules
Entre os heróis gregos destacava-se Héracles,
mais conhecido pelo nome romano - Hércules - cultuado em toda a Grécia.
Tratava-se de um herói nacional. Tornou-se famoso por ter realizado doze
trabalhos, em benefício dos gregos.
Hércules,
filho de Zeus e da princesa Alcmena era odiado por Hera, mulher de Zeus. Quando
Hércules casou-se com Mégara, uma princesa tebana, Hera fez com que ele
enlouquecesse e pusesse fogo em sua casa, matando sua mulher e seus filhos.
Quando Hércules recuperou a razão, procurou o auxílio do oráculo de Delfos. O
oráculo disse-lhe que deveria servir doze anos a seu primo Euristeu, rei de
Argos.
Hércules realizou então 12 trabalhos para o rei Euristeu.
·Primeiro trabalho: matar o leão de
Neméia. A partir de então Hércules passou a usar a pele resistente do leão como
armadura.
·Segundo trabalho: matar a Hidra de
Lerna, uma serpente com sete cabeças venenosas. Hércules queimou todas as
cabeças do animal, menos uma, que era imortal. Essa foi enterrada por baixo de
uma pedra. Após matar a Hidra, Hércules mergulhou suas flechas no veneno da
Hidra, tornando-as venenosas.
·Terceiro trabalho:a captura do javali
de Erimanto.
·Quarto trabalho: capturar a corsa de
Cerinéia, que tinha os cascos de bronze e os chifres de ouro.
·Quinto trabalho: expulsar as aves do
lago Estinfale, na Arcádia.
·Sexto trabalho: limpar os estábulos do
rei Augias, da Élida, em um só dia. Os estábulos estavam muito sujos, mas
Hércules desviou o curso de dois rios para passarem por dentro deles e realizou
o trabalho.
·Sétimo trabalho: capturar o touro
selvagem de Minos, rei dos cretenses.
·Oitavo trabalho: capturar os cavalos
devoradores de homens do rei Diomedes da Trácia. Hércules matou Diomedes e deu
sua carne aos cavalos.
·Nono trabalho: obter o cinto de
Hipólita, rainha das Amazonas, as mulheres guerreiras.
·Décimo trabalho: ir buscar o gado do
monstro Gerião, que vivia além das colunas de Hércules (Estreito de Gibraltar).
·Décimo primeiro trabalho: levar as
maçãs de ouro do jardim das Hespérides para Euristeu.
·Décimo segundo trabalho: capturar
Cérbero, o cão de três cabeças que guardava os infernos, e mostrá-lo a
Euristeu.
Com os três últimos trabalhos, Hércules conquistou a imortalidade, pois Gerião
e Cérbero representavam a morte e as maçãs eram o fruto da Árvore da Vida.
Em uma ocasião, Hércules viajava com sua mulher Dejanira quando permitiu que um
centauro chamado Nesso a carregasse para atravessar um rio. Nesso tentou
violentá-la e Hércules matou-o com uma flecha envenenada. Ao morrer, Nesso
disse a Dejanira para guardar seu sangue para usá-lo como filtro de amor. Mais
tarde, Hércules apaixonou-se por Iole, uma mulher que ele havia capturado.
Enciumada, Dejanira mergulhou uma túnica no sangue de Nesso e a deu para
Hércules. Assim que a vestiu, o veneno começou a queimar sua carne. Não
suportando a dor, pediu a seus amigos que o colocassem em uma pira funerária e
a acendessem. Depois que seu corpo foi carbonizado, Hércules foi levado ao
Olimpo (a morada dos deuses) e tornou-se imortal.
Fontes
consultadas:
Internet: "Espirais do Tempo"
Grimal, Pierre - A Mitologia Grega, SP, ED. Brasiliense.
Kury, Mário da Gama - Dicionário de Mitologia Grega e
Romana, RJ, Jorge Zahar Editor.
Quesnel, Alain - Grécia: Mitos e Lendas, SP, Ed. Ática.
1° - O LEÃO DA NEMÉIA
Este foi o primeiro trabalho de Herácles, que consistia em uma tarefa "simples", matar o Leão da Neméia. Era simplesmente o maior leão e o mais furioso de toda a Grécia, também dotado de uma ferocidade sem precedentes. Matava qualquer um que ousasse cruzar seu caminho.
Tão logo deu de cara com a fera, Herácles, sacou seu arco e simplesmente descarregou todas as flechas contra o animal, porém a pele do animal era muito grossa e isto impediu que as flechas penetrassem
no animal. Logo ele largou o arco de lado, pegou a sua massa e partiu
para cima da fera, e desferindo um poderoso golpe contra o osso da
cabeça do animal, porém logo o golpe atingiu o alvo, sua massa se desfez como um pedaço de madeira contra uma serra, pois os ossos do leão eram de incrível dureza e resistência.
O leão então fugiu para o interior da caverna, e lá ficou esperando outra investida do herói, ele então abandou todas as armas e resolveu enfrentar o leão com as próprias mãos (no melhor estilo mano a mano), e assim se colocou na saída da caverna e esperou que o leão tentasse sai, imediatamente agarrou a fera pelo pescoço, com incrível força e rolou com o animal pelo chão, sufocando-o e só o largou quando o animal emitiu o ultimo suspiro.
O leão então fugiu para o interior da caverna, e lá ficou esperando outra investida do herói, ele então abandou todas as armas e resolveu enfrentar o leão com as próprias mãos (no melhor estilo mano a mano), e assim se colocou na saída da caverna e esperou que o leão tentasse sai, imediatamente agarrou a fera pelo pescoço, com incrível força e rolou com o animal pelo chão, sufocando-o e só o largou quando o animal emitiu o ultimo suspiro.
Feliz com sua vitória, ele arrancou do leão sua pele e passou a
utiliza-la como vestimenta, e este acabou sendo seu traje mais comum.
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES -
2° -A HIDRA DE LERNA
Após o seu primeiro trabalho ter sido bem sucedido Herácles, parte então para o segundo desafio, matar a Hidra de Lerna, um simples tarefas para o nosso heroi, não fosse o fato de que a Hidra era dotada por varias cabeças, e que tinham a curiosa caracteristica de se regenerar imediatamente ao corte, e tendo a cabeça do meio como imortal.
Neste aventura Herácles segue com um serviçal, Lolaus, e deixou ele aguardando na beira do pântano onde vivia a hidra. Herácles avançou, e logo a hidra surgiu, enroscando nas pernas do herói e o deixou paralisado, Herácles pegou sua massa, e começou a esmagar as cabeças, uma após a outra, mas logo viu que as cabeças ressurgiam, imediatamente depois de serem esmagadas. Herácles então pediu a seu criado que acendesse um bastão de fogo, e o criado o lançou para o herói. E logo ele pegou o bastão, foi esmagando as cabeças e foi cauterizando os buracos que apareciam, de tal forma só restou a cabeça do meio. Esta era a mais perigosa, ele esmurrava com força a cabeça, mas sem conseguir matar a hidra, por fim ele decidiu erguer o animal e lança-lo no fundo do abismo, e erguendo uma imensa montanha lançou sobre o abismo, soterrando pra sempre a hidra.
Desta forma ele conseguiu derrotar a besta, porém mais tarde este seria um trabalho invalidado pois Herácles recebera ajuda do seu criado.
OS DOZE TRABALHOS DE
HÉRCULES -
3º A CAPTURA DA CORSA
A captura da Corsa da deusa Diana que era a divindade das
caçadoras. Ela possuía cinco corsas, das quais, quatro ficavam
atreladas ao seu carro, sendo que a quinta possuía chifres de ouro, e
andava livremente pelos bosques.
A missão de Hércules consistia em capturá-la e leva-la para
o rei Euristeu. Nem sempre porém, fácil é sinônimo de rápido, pois o
herói gastou um ano inteiro a procura e captura do animal. Este era mais arredio
que a própria Diana. Hércules entretanto, conseguiu com sucesso capturar a
corsa. Após persegui-la exaustivamente, a encontrou dormindo em uma relva próxima a
uma calma lagoa. Aproximou-se, lançou uma flecha sobre os pés do animal para
evitar que fugisse, chegou bem perto e prendeu-a junto a seu peito e então a
levou para o rei Euristeu
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES
4º - O JAVALI DE DE
ERIMANTO
O quarto trabalho consistia em capturar o Javali de
Erimanto, era um javali monstruoso que assolava toda a região. Herácles então
parte para sua missão, mas antes ele recebe de Apolo um novo arco, para
substituir o seu, já muito usado, mas ele teria dito que não levaria o arco
para não correr o risco de matar em sua missão. O herói então seguiu subindo as
montanhas em direção ao local onde deveria encontrar o javali.
Chegando ao monte Erimanto, Herácles começou a pensar sobre
como capturaria a fera, então entrou em combate com o animal, e arrancando suas
presas conseguiu subjuga-lo e assim pode conduzi-lo a Euristeu, que ao se
deparar com a besta horrenda, correu para dentro de um tonel de bronze.
Uma outra versão conta que Herácles havia preparado uma
armadilha, e esperou pelo faminto javali sair de sua toca e cair na sua
armadilha. Dai o herói teria lutado para domesticar a fera e só então levado ao
rei
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES
As estrebarias de Áugias, jamais
haviam sido limpas. Áugias era o proprietário de um enorme rebanho e
nunca havia sequer pensado em executar a tarefa. O rei Euristeu, então enviou Herácles para realizar o
mau cheiroso trabalho, porém deu-se o
seguinte:
Quando Herácles chegou lá, encontrou com Áugias, e fez
uma aposta com ele: apostou que se realizasse o trabalho em um só dia, que o
proprietário haveria de dar-lhe uma décima parte do rebanho, Áugias
aceitou o acordo e foi embora. Herácles então meteu-se entre a sujeira e não se
importando com o aspecto ou com o terrível cheiro seguiu carregando coisas para
fora da estrebarias, mas percebeu que quanto mais sujeira tirava, mais ainda aparecia, tornando a tarefa
muito dificil de ser completada em um dia como ele queria. Bem, nosso esperto
herói resolveu então mudar de estrategia. Ele avistou um rio ali perto, e
resolveu desviar o curso do rio, fazendo desaguar exatamente nas
estrebarias.
Quado o proprietário voltou mais tarde, encontrou
suas estrebarias limpas e secas, pois o tempo fora mais que o suficiente para
voltar o curso normal do rio e secar o lugar, mas Áugias, era um homem sem
palavra e não cumpriu com sua parte no trato. Herácles não pensou duas vezes e
estrangulou o homem.
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES
6° OS PÁSSAROS DE ESTÍNFALO
6. Matou no Lago Estínfalo, com suas flechas envenenadas,
monstros cujas asas, cabeça e bico eram de ferro,
e que, pelo seu gigantesco tamanho, interceptavam no vôo
os raios do sol. Contra os que ousavam atacá-los,
os pássaros lançavam suas cortantes penas,
de ferro. Hércules recebeu de Minerva címbalos
de bronze, com os quais atraiu os pássaros para
fora do bosque – Com seu arco, conseguiu matar um
a um.
As Aves do Lago Estínfalo: Os pântanos simbolizam
a mente com emoção. Hércules descobre
que apesar de ter triunfado sobre a Hidra de Lerna, ele
ainda possui uma natureza emocional e verifica que os
pássaros de Estinfalo, especialmente três
deles, são de uma espécie antropófaga
e que ele tem de fazer alguma coisa a respeito. Então
percebe que possui uma força terrível e
que por suas palavras e pensamentos ele pode fazer o mal
ou o bem. Ele precisa remover os pássaros dos pântanos
para que a luz do sol volte a iluminá-lo. Os três
pássaros líderes representam a maledicência,
falar de si mesmo (egoisticamente) e jogar pérolas
aos porcos. O som dos pratos representa as palavras que
podem ferir profundamente quando emitidas de forma dissonante
ou harmonizar quando proferidas da forma correta. Neste
trabalho, Hércules aprende a usar a mente com sabedoria
e expressá-la através do som (palavras).
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES 7º- VENCEU O TOURO DE CRETA
Netuno enviara contra
Minos, em Creta, um touro perigoso e de grandes proporções.
Hércules domou o animal, enviando-o para o rei
Euristeu, que deixou-o escapar. Hércules, novamente
perseguiu o animal, desta vez matando-o.
Touro de Creta: O touro, é o símbolo da
procriação. É o sexo do homem, ou
a sua natureza criadora, que se deixa dominar por sua
paixão. No mito de Hércules, o touro representa
o desejo animal e os muitos aspectos do mundo material.
Este trabalho demonstra a necessidade da mente controlar
os desejos e não ser dominada
por eles.
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES
8º- CAVALOS DE DIOMEDES
Desta vez Herácles deveria ir até Diomedes, filho de Ares e rei da
Trácia e domesticar seus terríveis cavalos que segundo contam soltavam
fogo pelas ventas. Diomedes era um homem cruel, tinha como principal
diversão, lançar qualquer forasteiros para que seus cavalos pudessem
mata-lo e devorá-lo em seguida. Mas para o herói isto nada representava,
ele seguiu em direção a Trácia, chegando lá procurou por Diomedes, que
foi pouco cortês e de imediato lançou os cavalos contra Herácles.
O herói então deu um salto e caiu no lombo de um dos cavalos, e o
amansou com tremenda e admirável facilidade, e foi pulando de cavalo em
cavalo e fazendo o mesmo, e depois os conduziu para o estabulo, e lá
tratou de irrita-los bastante de antes de sair. Então retornando ao
rei Diomedes, ele enfurecidamente perguntou a Herácles o que ele queria,
Herácles então ergueu o rei com uma só mão, e o lançou no estábulo
junto aos raivosos cavalos, e caminhou ouvindo os gritos e relinchos dos
animais, e assim estava completado mais um trabalho.
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES
9º - OBTER O CINTO DE HIPÓLITA
A nação das Amazonas (mulheres guerreiras),
estabelecida às margens do Ponto-Euxino, na Ásia
e Europa, tornara-se um flagelo para os povos vizinhos,
pois viviam do saque. Hércules matou Amico, irmão
da rainha Hipólita – seqüestrou-a, obrigando-a
a se casar com seu amigo Teseu.Venceu as amazonas, apossando-se
do cinturão mágico que ela levava na cintura.
As Amazonas: É interessante notar que nos dois
trabalhos em que Hércules – apesar de vencedor
– se saiu mal, foram com os opostos polares femininos.
O domínio das éguas antropófagas
de tal maneira influenciou o seu ego que ele, cheio de
orgulho, deixou as éguas por conta de Abderis e
com isso ocasionou a morte do amigo. O grande significado
desse trabalho é o da dualidade da humanidade.
A guerra entre os sexos, o bem e o mal, o vício
e a virtude. Hércules dá um grande passo
para a espiritualidade.
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES
10º - O ROUBO DOS BOIS DE GÉRION
Desta vez o trabalho de Herácles era roubar os bois do gigante Gerião, e
leva-los a presença do Rei Euristeu. Sem mais delongas ele partiu para o
ponto indicado pelo rei. Com muita dificuldade e depois de muito
perguntar as pessoas, o herói chegou a pais de Gerião. Ele já podia
avistar ao longe o rebanho, que era guardado pelo gigante Euritião e pelo cão Ortro, irmão de Cérbero, o cão de três cabeças guardião da entrada de Hades. Tão logo Herácles fora avistado pelo cão, este acelerou em sua direção ao pescoço dele, porém o herói facilmente utilizando as mãos quebrou os pescoços do cachorro,
e ainda teria dito que se fosse o irmão de Ortro que talvez tivesse
alguma chance. Logo veio a vez do gigante Euritião, e que foi facilmente
derrotado por Herácles.
Vitorioso o herói já estava de saída com o rebanho, mas foi surpreendido
pelo gigante proprietário do rebanho, e este era um adversário que se
deveria respeitar, pois possuía 3 troncos, ou seja, eram três gigantes
em um só.
Então o gigante avançou, com seis braços, armado com três espadas e três escudos, seria um pareô difícil para Herácles agora, que por sua vez só estava com sua massa e seu escudo dado por Atena.
Porém isto não causou nenhuma especie de temor ao herói, que após uma
longa batalha, percebeu que da cintura para baixo o gigante era
exatamente como ele, e utilizando-se de um poderoso golpe, atingiu uma das pernas do mostro e o derrubou no chão, e sem piedade esmagou todos os corpos do gigante vencendo a batalha.
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES –
11º OS POMOS
DAS HESPÉRIDES
Quando o rei Euristeu explicou a
Herácles sobre a sua penúltima missão, ele contou a ele que a história do
casamento de Zeus e Hera, que na ocasião eles receberam
de vários deuses maçãs de ouro, obtidas em uma árvore localizada no
jardim das Hespérides. As Hespérides eram filhas do Titã Atlas. Bem a missão de
Herácles consistia em conseguir os tais frutos para o rei.
Partiu em direção a sua missão
porém, diferentemente das outras vezes, desta vez ele não conseguia chegar em
seu objetivo, e estava prestes a desistiu, porém
em seu caminho ele encontra ninguém mais, ninguém menos que o titã Atlas,
e então pensou que certamente ele deveria saber a localização da árvore.
Herácles então perguntou ao velho, onde estava localizada a árvore, porém o
titã não quis ceder a informação gratuitamente, mas o herói já estava preparado
para isto, e se ofereceu para carregar o mundo
no lugar do titã enquanto ele fosse buscar os frutos dourados. O
titã então concordou e foi buscar os frutos.
Depois de vários dias carregando
o mundo nas costas, Herácles sentiu como deveria ser horrível para o titã. E
finalmente pode avistar Atlas retornando com as
maçãs douradas, mas então deu-se o seguinte:
Atlas sentiu-se incrivelmente
aliviado por não ter que carregar o todo aquele peso, começou a pensar que
seria melhor deixar Herácles cuidar do peso do mundo. O titã chegou a contar a Herácles o que pretendia fazer,
e este, para espanto de Atlas, concordou com a situação, pediu apenas para que
antes fosse cumprir sua missão com as maçãs. Logo Atlas colocou o mundo nas
costas novamente, Herácles foi embora e jamais voltará.
OS DOZE TRABALHOS DE
HÉRCULES
12º- TRAZER DOS
INFERNOS O CÃO CÉRBERO
O rei deu a Herácles a sua ultima
missão, esta que consistia em nada mais nada menos que capturar Cérberos, o cão
guarda da entrada do Hades.
Porém Hades, era irmão do pai de
Herácles, Zeus, e o herói decidiu ir até ele contar o que tinha que fazer como
medo de contrariar a vontade do deus. E assim, Zeus consentiu com a tarefa e
impôs, uma condição que complicava ainda mais a situação, que era não ferir o
cão durante a missão.
No incio da sua viagem, ele
estava acompanhado por Atena e por Hermes, chegou até a entrada do Hades,
localizada na Lacônia. Depois de descerem por várias encostas, chegaram as
margens do rio Aqueronte, o rio que corta o Hades, e que se acredita ser um dos
afluentes do rio Styx. Herácles então começou a bater palmas para chamar
Caronte, para iniciar a travessia.
Os trés embarcaram e a medida que
se afastavam da margem, o velho barqueiro resmungava dizendo que seu barco não
fora feito para conduzir os vivos, e que estava virando um hábito este tipo de
passageiro requisitar seus serviços. E de fato o barco estava quase à virar
pois o peso era muito superior do que ele costumava carregar.
A medida que se aproximava da
outra margem, Herácles mal pode acreditar no que seus olhos mostravam, sua
família estava esperando, e ele se encheu de felicidade e imediatamente os
abraçou, e beijou e os pediu perdão pelo que havia feito. Depois disto, os
viajantes seguiram em frente, em direção as portas do Hades, mas para surpresa
deles, não encontraram Cérberos. O cão não estava lá, como se soubessem do
intuito de Herácles, e Hades o tivesse mandado recolher para protege-lo. A
medida que eles iam adentrando mais e mais no Hades, figuras que Herácles só
conhecia de histórias iam aparecendo, Orfeu, Adônis, os irmãos Castor e Pólux
entre outros tantos. Então pode-se ouvir um latido forte, e os viajantes foram
em direção ao som.
Chegaram então em frente ao trono
de Hades, e ao seu lado estava Perséfone, esposa do deus dos mortos.
Hades então surpreendeu Herácles, ao dizer que já sabia o intuito do
herói, pois já havia sido informado por Zeus. Cérberos estava deitado aos pés
de Hades, e lambeu a mão de seu dono em reconhecimento a sua proteção. Hades
então teria a dito a Herácles que deveria devolver o cão o mais rápido
possível. O herói então foi buscar o cão, afinal ele não iria ir de bom grado,
pois se tratava de um cão bem voraz, e após um confronto, conseguiu prender as
três cabeças do cão de uma forma segura.
Herácles conduziu o animal até o
rei Euristeu, e Cérberos, tratou de deixar sua marca nele, dando três dentadas
em uma das pernas. Após isto, Herácles, devolveu o cão ao seu dono, e encerrou
sua epopeia em nome da redenção, pelo que havia feito a seus familiares.
Outras façanhas
Após esses trabalhos Héracles entregou-se a muitos outros, por sua livre
vontade, na defesa dos oprimidos:
Matou, no Egito, o tirano Busíris que sacrificava
todos os estrangeiros que aportavam ao seu Estado; Tendo encontrado Prometeu acorrentado por Zeus no cume do Cáucaso, entregue a um abutre que devorava o seu fígado, libertou-o;
Estrangulou o gigante Anteu que, em luta, recuperava a força sempre que conseguia tocar, com os pés, o solo;
Entre as façanhas de Héracles , conta-se ainda separar os montes Calpe (da Espanha) e Ábilia (da África), abrindo assim o estreito de Gibraltar;
Disputou com Aquelos a posse de Dejanira, filha de Eneu, rei da Etólia. Como a princesa a Hércules preferia, Aquelos, furioso, tranformou-se em serpente, e investiu contra ele; repelido, tranformou-se em touro, e de novo arremeteu; mas o herói enfrentou-o, pela segunda vez, quebrando-lhe os chifres, e desposou Dejanira. Em seguida, tendo de atravessar o rio Eveno, pediu ao Centauro Nesso que conduzisse Dejanira ao ombro, enquanto ele faria a travessia a nado. No meio do caminho, tendo Nesso se recordado de uma injúria que outrora Hércules lhe dirigira, resolveu, por vingança, raptar-lhe a esposa, passando com esse intuito, a galopar rio acima. O herói, tendo percebido as suas intenções, aguardou que ele alcançasse terra firme, e então atravessou-lhe o coração com uma das flechas envenenadas. Nesso tombou, e, ao expirar, deu a Dejanira a sua túnica manchada do sangue envenenado, convencendo-a de que seria, para ela, um precioso talismã, com a virtude de restituir-lhe o esposo, se este viesse em qualquer tempo, a abandoná-la;
Mais tarde, Héracles apaixonou-se pela sedutora Iole, e se dispunha a desposá-la, quando recebeu de Dejanira, como presente de núpcias, a túnica ensangüentada, e, ao vestí-la, o veneno infiltrou-se-lhe no corpo; louco de dores, ele quis arrancá-la, mas o tecido achava-se de tal forma aderido às suas carnes que estas lhe saíam aos pedaços. Vendo-se perdido, o herói ateou uma fogueira e lançou-se às chamas. Logo que as línguas de fogo começaram a serpentear no espaço, ouviu-se o rebumbar do trovão. Era Zeus que arrebatava seu filho para o Olimpo, onde ganhou a imortalidade e, na doce tranqüilidade, recebeu Hebe em casamento.
*Fonte: Wikipédia:
pt.wikipedia.org/wiki/H%c3%a9racles
Essa sua "limitada leitura do mundo" constrói uma comunicação maravilhosa com as pessoas. Não é, portanto, limitada. Aquela parte do Sertão Mineiro me dá muita saudade de um tempo em que despertei para a leitura, e meu avô me apresentou o Jeca Tatu. E qualquer foto ou lembrança se torna de uma familiaridade que eu poderia dizer: não fui eu que fiz? Continue alimentando essas páginas com a poesia e a beleza de Patis. Um grande abraço. Reis.
ResponderExcluir